apocalypse now

16-02-2011 16:37

O nome do personagem de Charlie Sheen junta os nomes dos filhos mais velhos de Harrison Ford: Benjamim e Willard.

Laurence Fishburne mentiu sobre sua idade (ele tinha 14 anos) quando a produção começou.

O som dos barcos foi criado por um sintetizador.

Originalmente agendado para ser filmado em seis semanas, acabou levando 16 meses.

Harvey Keitel foi originalmente escalado como Capitão Willard. Com duas semanas de filmagens, Coppola o substituiu por Sheen.

Um furacão destruiu os cenários, causando atrasos de vários meses.

Foi filmado nas Filipinas, onde Ferdinand Marcos concordou em oferecer helicópteros e pilotos. O governo de Marcos também precisava deles para lutar contra os rebeldes, e algumas vezes os tirava no meio das filmagens, mandando diferentes pilotos cada vez e que não estavam familiarizados com as filmagens.

Uma segunda sequência com as coelhinhas da Playboy foi filmada mas cortada. O barco-patrulha encontra o helicóptero das coelhinhas que tinha ficado sem gasolina. Eles trocam gasolina por uma chance de dormir com a três garotas. Lynda Carter foi originalmente escalada como uma das garotas, mas foi substituída por Collen Camp devido a atrasos na produção.

Martin Sheen teve um ataque do coração durante as filmagens; algumas cenas de Willard de costas são, na verdade, outra pessoa.

Marlon Brando pediu um milhão de dólares em adiantado. Ele ameaçou desistir e ficar com o adiantamento. Coppola disse a seu agente que ele não importava, e que se ele não consequisse Brando, ele tentaria Jack Nicholson, Robert Redford e Al Pacino. Brando eventualmente apareceu atrasado, bebado, 40kg mais gordo e adimitindo que não tinha lido o script e muito menos "Heart of Darkness", o livro em que o filme foi adaptado. Ele leu o roteiro de Coppola, e se recusou a fazer. Após alguns dias de discussão sobre diálogos e certas falas, um novo roteiro foi feito, e esse foi filmado de acordo com a vontade de Brando que tinha que aparecer nas sombras.

Sam Bottoms estava sobre os efeitos de speed, LSD e maconha durante as filmagens de algumas cenas do filme.

O jornalista fotógrafo fala dois poemas de T. S. Eliot. Em uma cena do filme, sobre a mesa de Kurtz está uma cópia do livro "From Ritual to Romance", escrito por Jessie Weston que inspirou Eliot a fazer o poema "The Wasteland".

Kurtz lê o poema de T. S. Eliot "The Hollow Men". Eliot foi inspirado a escrever esse poema depois de ler o livro de Joseph Conrad chamado "Heart of Darkness", o mesmo que deu origem ao filme. A primeira linha do poema é "Mistah Kurtz - he dead". Kurtz quando lê, deixa essa e a segunda linha de fora. E também quando o jornalista fotógrafo fala "Esse é do jeito que o mundo acaba. Olha essa merda que a gente está, cara. Não com uma porrada, mas com uma lástima, e com uma lástima, eu estou partindo ao meio, Jack". Essa fala foi tirada das duas últimas duas linhas do mesmo poema "Esse é o jeito que o mundo acaba. Não com um pontapé mas com uma lástima."

O diretor Francis Ford Coppola propôs fazer esse filme dez anos antes dele ter recebido o dinheiro para projeto. O estúdio não achava que ele pudesse dar conta de um projeto tão grande e o incumbiram de O Poderoso Chefão, O Poderoso Chefão - Parte II tornando-se extremamente famoso, rico e respeitado.

Coppola investiu muitos milhões de seu próprio bolso depois que o filme passou drasticamente do orçamento.

Coppola ameaçou cometer suicídio várias vezes durante as filmagens.

Coppola não tinha encontrado uma maneira satisfória para o final, até que sua mulher Eleonor Coppola testemunhou a tribo Ifugao (usada como figurante) utilizando de sacrifício animal.

Existem três diferentes tratamentos para o final e os créditos. Na versão de 35mm, os créditos dessem em meio a explosões e uma floresta em chamas. Na de 70mm não tem nada disso, nem créditos. Apenas uma linha de direitos reservados no final. Ambas versões são encontradas em vídeo. A terceira versão contém os créditos descendo em um fundo negro.

Náo existem créditos ou títulos de abertura. O título do filme aparece com um grafite mais a frente no filme.

Carmine Coppola (o pai do diretor) escreveu a trilha sonora do filme.

O personagem de Harrison Ford veste um uniforme que está escrito Lucas. George Lucas dirigiu Ford em Guerra nas Estrelas, o filme que tornou Ford famoso. Já o personagem de G. D. Spradilin é chamado de R. Corman, em referência a Roger Corman.

Eleonor Coppola filmou os bastidores desse filme, levando a "Hearts of Darkness: A Filmaker's Apocalypse".

O jornalista fotógrafo (personagem de Dennis Hopper) foi inspirado no lendário fotógrafo Tim Page, autor de "Nam" e "Derailed in Uncle No's Victory Garden", dentre alguns.

Robert Duvall e Dennis Hopper deixam o filme exatamente da mesma maneira: levantando de um pelotão e andando pra fora da tela a direita.

Cenas com Aurore Clément como o dono de uma plantação francesa foram filmadas mas cortadas na versão final do filme.

O escritor Michael Herr foi chamado para escrever muitas das narrações do Coronel Willard e algumas cenas. A cena em que Roach usa uma granada para matar um soldado do NVA durante a cena da ponte Do Long foi extraída diretamente do livro "Dispatches", livro de memórias de Herr como um fuzileiro naval durante a guerra.

Michael Herr também escreveu a narração de um outro filme de Coppola "O Homem Que Fazia Chover".

A famosa fala "extermine...com extremo prejuízo" é falada por Jerry Ziesmer, o assistente de diretor do filme.

Randy Thom, um dos responsáveis pelo som do filme, admitiu no audio comentário do DVD de "Náufrago" que o som de Apocalypse Now levou nove meses para ser mixado.

A maioria dos diálogos foi acrescentada na pós-produção, pois barulhos ensurdecedores(como o de razantes de helicópteros) deixaram muitas cenas com aúdio extremamente prejudicado.

Em maio de 1979, Apocalypse Now se tornou o primeiro filme a ser campeão da Palma de Ouro em Cannes sem mesmo ter sido completado. Por causa dos jurados que não conseguiram chegar a um voto unânime, o filme teve que dividir o prêmio de melhor filme com The Tin Drum.